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sexta-feira, 25 de junho de 2010
Ponche de São João ( Quentão sem pinga)
Ponche de São João
(Quentão sem pinga)
Ferva num panelão de cinco litros:
20 cravos, 5 pedaços de canela,
1 a 2 gengibres picados em água.
Deixando cozinhar por um a duas
horas com tampa.
Antes de tirar do fogo acrescentar
duas colheres de chá preto.
Deixe tudo esfriar e descansar por
algumas horas.
Acrescente açúcar á gosto e suco de
uva de garrafa. Para cinco litros,
duas garrafas de suco de uva.
Sirva quente ou frio.
Ponche de Rosela
O mesmo procedimento acima,
em vez de suco de uva acrescentar
30 roselas secas ou frescas.
Nota: rosela é uma malva que se encontra
na feira á partir do mês de junho.
A Refeição como Base para a Vida Social
A Refeição
como Base
Para a Vida Social
como Base
Para a Vida Social
Antigamente, em qualquer cidade do Brasil as horas da alimentação eram sagrada. Reunia-se a família. As conversas eram longas. Havia uma oração para que Deus protegesse a família e também em agradecimento ao alimento.
O fato de estarmos juntos quando comemos ou bebemos tem um grande significado social. As festas anuais: Natal, Páscoa e Festas Juninas, através de seus símbolos arquetípicos, são marcos importantes no ritmo do ano, como também das quatro estações. Estas festas vivenciadas através de suas simbologias ou de um cardápio especial que vai variando conforme a estação, ao serem corretamente vivenciados contribuiem para o nosso desenvolvimento físico e espiritual. As Festas Juninas são em parte de origem portuguesa: sofreram metamorfose para um colorido tipícamente brasileiro, com as suas músicas, fantasias e especialmente suas iguarias. No século XVII, São João tornou-se o santo da colheita, sendo o milho o seu principal símbolo. A fogueira que se ascende para São João também pode acender nossos corações, e dar impulsos que acompanham nossos atos.
O brasileiro recebeu, através dos colonizadores muitas lições de culinária.
Adaptou-os, agregou conhecimentos indígenas, misturou preceitos vindos dos escravos, aperfeiçou o paladar, e daí surgiu a cozinha brasileira, tão aprecida no mundo inteiro por ser saborosa, variadíssima e complexa.
As receitas apresentadas neste espaço são sugestões!
Cada um poderá descobrir novas combinações conforme material disponível
e usar receitas adequadas ao momento.
Crie todo dia ou toda a vez que repetir um prato.
Por isso ao preparar os alimentos irradie o melhor de si.
O segredo é se permitir, arriscar, misturar, temperar tudo aquilo que mais lhe agrada.
Mãos à obra!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Bombas de Farinha Integral
Bombas de Farinha Integral
O que é preciso?
1 xícara de chá de farinha de trigo integral
1 xícara de água
1/2 xícara de óleo de milho
4 ovos
Como fazer?
Esquente em uma panela, mexendo sempre,
a xícara de água com o óleo.
Despeje nesta fervura, de uma só vez,
a farinha de trigo integral.
Mexa vigorosamente até ficar uma bola dura
que se despregue do fundo da panela (cerca de 1')
e retire do fogo. Deixe esfriar.
Acrescente os ovos, um de cada vez, sempre batendo,
até ficar bem macia, sem grumos.
Pingue com uma colher de sobremesa, em assadeira
untada, e deixe assar em forno quente, de 40' à 50'.
Depois de assadas, dê um pique com uma faca bem
afiada, e encha com creme doce ou salgado de sua
preferência.
Massa c/ Farinha Branca
O que é preciso?
2/3 xícara de chá de água
4 colheres de sopa de manteiga
1 pitada de sal
2/3 de xícara de chá da farinha de trigo branca
Como fazer?
Leve ao fogo a água, a manteiga e o sal.
Aqueça lentamente, até que a manteiga derreta.
Deixe levantar fervura e retire do fogo.
Acrescente a farinha toda de uma vez e bata por
2 minutos, até que a massa solte dos lados da
panela. Deixe esfriar e adicione os ovos, (um de
cada vez, batendo bem) dois ou três até que a
massa caia da colher, sem escorrer.
Forme bombinhas sobre uma assadeira untada,
com o auxilio de um saco de confeitar, ou uma
colher de chá. Asse em forno moderado (200º)
por uns 20' ou até que dourem.
Retire do forno, faça um corte para que o vapor
escape. Deixe esfriar completamente e recheie
com creme ou geléia de sua preferência .
Recheio Creme de Chocolate
O que é preciso?
3 ovos
1/2 xícara de chá de açúcar
2 tabletes de chocolate meio amargo
3 colheres de sopa de manteiga
1/2 xícara de chá de suco de laranja
1 lata de creme de leite
Como fazer?
Leve ao fogo os ovos batidos com o açúcar.
Junte o chocolate picadinho e misture
bem, sem parar, até obter uma consistência
cremosa. Retire do fogo e deixe esfriar.
Numa vasilha coloque a manteiga e bata-a
em creme. Adicione ao creme de chocolate
já frio. Acrescente o suco de laranja e misture
bem. Junte finalmente o creme de leite gelado,
sem soro e bata até que fique uma mistura
homogenea.
Dica: Conservar algumas horas na geladeira
antes de rechear as bombas para ficar
com mais consistência.
Recheio Creme de Palmito
O que é preciso?
1 colher de sopa de manteiga
1 cebola média picada
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite
1 xícara de chá de creme de leite
1 lata de palmito picado
1/2 xícara de chá de uva-passas branca
sem sementes picadas.
1 colher de chá de noz moscada ralada
sal á gosto
Como fazer?
Aqueça a manteiga numa panela, frite a
cebola até que fique transparente.
Junte a farinha, misture bem.
Adicione o leite aos poucos.
Acrescente o restante dos ingredientes:
o palmito, a uva passas, e a noz moscada.
Espere esfriar e recheie.
Aplicar: O Segredo das Ervas
Ossanyin:
- Ossanyin havia recebido de Olodumaré o segredo das ervas.
Estas eram de sua propriedade e ele não dava para ninguém.
Até o ar que Xangô se queixou à sua mulher, Yansan - Oyá,
senhora dos ventos, e de que conhecia o segredo de cada uma
dessa folhas e que os outros estavam no mundo sem possuir
poder sobre nenhuma planta.
Oyá levantou as saias e agitou-as, impetuosamente.
Um vento violento começou a soprar.
Ossanyn guardava os segredos das ervas numa cabaça
pendurada num galho iroco.
Quando viu que o vento havia soltado a cabaça e
que esta tinha se quebrado no chão, ele gritou:
"EWÊ O ! EWÊ O !
(Oh! As folhas! Oh! As folhas!).
As folhas voaram pelo mundo e os orixás se
apoderaram de algumas delas, mas Ossanyan
continuou dono dos segredos das suas virtudes
e dos cantos e palavras que se devem dizer
para que sua força, Axé, apareça.
- *Ossanyn é a entidade das folhas medicinais
e litúrgicas.
O símbolo das plantas, sua utilização e os
encantamentos que despertam seu poder são
os elementos, mais secretos dos cultos aos
deuses yorubás. Na Africa, os curandeiros
chamados Olossayin adquiriram a ciência do
uso das plantas medicinais após uma longa
aprendizagem.
"Não é necessario clavidência para se perceber a
forma de atuação de uma planta ou de uma
substância em algum processo de cura.
Quando o indivíduo estabelece uma conexão estável
com sua vida interior, a simples presença do espírito
em sua consciência expande sua aura etérica,
o suficiente paara que seja capaz de "saber"
por meio de uma clara percepção interior."
A Mãe Natureza planta para nós exatamente o que
precisamos, baseada na sua lei. Portanto, tudo o que
cresce no seu jardim está relacionado com você.
As pessoas são atraídas para o lugar onde elas devem
ficar embora encontrem argumentos racionais para
justificarem por que moram lá. De acordo com as leis,
nós não podemos jamais estar em nenhum outro lugar
senão onde estamos.
O mesmo sistema cósmico determina tanto a presença
da erva quanto do homem. Se uma doença estiver se
desenvolvendo ativamente numa pessoa e ela não perceber,
a erva medicinal apropriada irá germinar no seu quintal.
E quando dizemos:
"Oh! Que planta estranha foi nascer aqui!",
é porque a doença já manifestou.
Se as pessoas ao menos soubessem da ligaçãoque existe,
poderiam curar-se com rapidez.
Mas como não consultamos nosso conhecimento inato
e nosso instinto, as ervas medicinais passam
despercebidas e permanecem esquecidas, enquanto a
doença procura um remédio através do longo desvio
dado pela inteligência.
Vale a pena notar que a planta desaparecerá assim que
a função medicinal terminar, uma vez que a causa de
ambas - erva e doença - também desaparece.
Uma geminiana, muita ativa intelectualmente, tinha
o jardim sempre repleto de erva-armoles, que ela
comia com prazer. Mais tarde, ela decobriu num livro
que essa planta contém mercúrio, metal geminiano
necessário para a atividade mental.
O herbário inglês Edward Bach molhava as flores frescas
da madressilva na água de um riacho, e as usava então
como medicamento para os que continuavam a chorar
por um passado de felicidade ou por um amor
perdido. A essência dessa flor tem um efeito relaxante
e antespasmódico.
Ela elimina o excesso de emoção da alma e, por analogia
o excesso deumidade do corpo: é sudorifica, diurética,
expectorante e restaura o equilibrio interno.
Ela é o simbolo do amor, uma imagem dos vínculos
duradouros do amor.
Atualmente, muitas pessoas anseiam por uma volta aos
tempos em que
havia um relacionamento mais saudável entre o homem,
os animais e as plantas. Seu jardidm é o seu espelho.
Nele você pode ver a sua própria configuração.
As plantas são grandes alquimistas: elas produzem as
substâncias que o solo, onde elas crescem, não contém.
Ao ingerir estas plantas, ou seja, ao ferver o rizoma da
graminea como chá ou ao decorar a salada com as
margaridas, pode-se neutralizar a acidez do sangue e
assim evitar a ciática, o lumbago e o reumatismo.
Portanto, a natureza cuida de nós.
Mesmo antes de sabermos que estamos doentes, a erva medicinal
estará crescendo em nosso jardim - se não a arrancarmos.
Talvez precisamos re-aprendermos e aplicar o conhecimento profundo
das plantas em nossos vidas.
"Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul.
Assopra no meu jardim para que se derramem
os seus aromas.
Ah! Se viesse o meu amado para o seu jardim,
e comesse os seus frutos excelentes!"
- Ossanyin havia recebido de Olodumaré o segredo das ervas.
Estas eram de sua propriedade e ele não dava para ninguém.
Até o ar que Xangô se queixou à sua mulher, Yansan - Oyá,
senhora dos ventos, e de que conhecia o segredo de cada uma
dessa folhas e que os outros estavam no mundo sem possuir
poder sobre nenhuma planta.
Oyá levantou as saias e agitou-as, impetuosamente.
Um vento violento começou a soprar.
Ossanyn guardava os segredos das ervas numa cabaça
pendurada num galho iroco.
Quando viu que o vento havia soltado a cabaça e
que esta tinha se quebrado no chão, ele gritou:
"EWÊ O ! EWÊ O !
(Oh! As folhas! Oh! As folhas!).
As folhas voaram pelo mundo e os orixás se
apoderaram de algumas delas, mas Ossanyan
continuou dono dos segredos das suas virtudes
e dos cantos e palavras que se devem dizer
para que sua força, Axé, apareça.
- *Ossanyn é a entidade das folhas medicinais
e litúrgicas.
O símbolo das plantas, sua utilização e os
encantamentos que despertam seu poder são
os elementos, mais secretos dos cultos aos
deuses yorubás. Na Africa, os curandeiros
chamados Olossayin adquiriram a ciência do
uso das plantas medicinais após uma longa
aprendizagem.
"Não é necessario clavidência para se perceber a
forma de atuação de uma planta ou de uma
substância em algum processo de cura.
Quando o indivíduo estabelece uma conexão estável
com sua vida interior, a simples presença do espírito
em sua consciência expande sua aura etérica,
o suficiente paara que seja capaz de "saber"
por meio de uma clara percepção interior."
A Mãe Natureza planta para nós exatamente o que
precisamos, baseada na sua lei. Portanto, tudo o que
cresce no seu jardim está relacionado com você.
As pessoas são atraídas para o lugar onde elas devem
ficar embora encontrem argumentos racionais para
justificarem por que moram lá. De acordo com as leis,
nós não podemos jamais estar em nenhum outro lugar
senão onde estamos.
O mesmo sistema cósmico determina tanto a presença
da erva quanto do homem. Se uma doença estiver se
desenvolvendo ativamente numa pessoa e ela não perceber,
a erva medicinal apropriada irá germinar no seu quintal.
E quando dizemos:
"Oh! Que planta estranha foi nascer aqui!",
é porque a doença já manifestou.
Se as pessoas ao menos soubessem da ligaçãoque existe,
poderiam curar-se com rapidez.
Mas como não consultamos nosso conhecimento inato
e nosso instinto, as ervas medicinais passam
despercebidas e permanecem esquecidas, enquanto a
doença procura um remédio através do longo desvio
dado pela inteligência.
Vale a pena notar que a planta desaparecerá assim que
a função medicinal terminar, uma vez que a causa de
ambas - erva e doença - também desaparece.
Uma geminiana, muita ativa intelectualmente, tinha
o jardim sempre repleto de erva-armoles, que ela
comia com prazer. Mais tarde, ela decobriu num livro
que essa planta contém mercúrio, metal geminiano
necessário para a atividade mental.
O herbário inglês Edward Bach molhava as flores frescas
da madressilva na água de um riacho, e as usava então
como medicamento para os que continuavam a chorar
por um passado de felicidade ou por um amor
perdido. A essência dessa flor tem um efeito relaxante
e antespasmódico.
Ela elimina o excesso de emoção da alma e, por analogia
o excesso deumidade do corpo: é sudorifica, diurética,
expectorante e restaura o equilibrio interno.
Ela é o simbolo do amor, uma imagem dos vínculos
duradouros do amor.
Atualmente, muitas pessoas anseiam por uma volta aos
tempos em que
havia um relacionamento mais saudável entre o homem,
os animais e as plantas. Seu jardidm é o seu espelho.
Nele você pode ver a sua própria configuração.
As plantas são grandes alquimistas: elas produzem as
substâncias que o solo, onde elas crescem, não contém.
Ao ingerir estas plantas, ou seja, ao ferver o rizoma da
graminea como chá ou ao decorar a salada com as
margaridas, pode-se neutralizar a acidez do sangue e
assim evitar a ciática, o lumbago e o reumatismo.
Portanto, a natureza cuida de nós.
Mesmo antes de sabermos que estamos doentes, a erva medicinal
estará crescendo em nosso jardim - se não a arrancarmos.
Talvez precisamos re-aprendermos e aplicar o conhecimento profundo
das plantas em nossos vidas.
"Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul.
Assopra no meu jardim para que se derramem
os seus aromas.
Ah! Se viesse o meu amado para o seu jardim,
e comesse os seus frutos excelentes!"
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Imagem X Texto
Literatura e Imagem Fotográfica
As Cidades e os Mortos (3)
Calvino, Italo. As cidades invisíveis.
"Não existe cidade mais disposta a aproveitar a vida
e evitar aflições do que Eusápia.
E, a fim de que o salto da vida para a morte seja menos
brusco, os habitantes construiriam no subsolo uma cópia
idêntica da cidade."
A imagem fotográfica neste espelho refletido sugeriu-me
o texto acima.
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