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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O Menino Que Foi Para Dentro Dele Mesmo
O Menino Que Foi Para Dentro Dele mesmo
Era uma vez um menino.
Embora ele gostasse muito de correr, de brincar,
de aprender e trabalhar tinha uma coisa de que
gostava especialmente: era sentar, no fim da tarde,
em sua cadeirinha confortável, e ficar quieto.
Lá ele costumava se perguntar por que é que
gostava da vida, por que é que às vezes se sentia tão
feliz e por que às vezes uma nuvem de tristeza vinha
encobrí-lo. Como ele estava tentando descobrir de onde
é que essas coisas vinham, ele ficou muito quieto, como
se olhasse para si mesmo indo lá dentro cada vez mais
fundo, mais ou menos até o lugar onde o seu coração
estava batendo num ritmo regular.
E como era bastante curioso, ele simplesmente continuou a ir,
na certeza de que encontraria uma resposta para sua pergunta.
Á medida que prosseguia, ele se sentia cada vez mais como se
estivesse entrando em um lugar muito quente, muito calmo e
muito aconchegante. E lá ele encontroou a Fonte, alguma coisa
funda, como um poço, uma Fonte de toda a Felicidade e Alegria
de Verdade. Bastante surpreso, ficou algum tempo saboreando
a sensação maravilhosa, decidido a não esquecer o que tinha
experienciado. E enquanto ia voltando à sua maneira normal de
perceber as coisas a sua volta, relembrou com muito cuidado o
caminho que tinha percorrido e o que é que ele tinha visto.
Toda tarde agora ele fazia a mesma coisa. Às vezes achava o
caminho muito fácil e chegava bem depressa á felicidade;
outras vezes era difícil, e o caminho parecia bloqueado por
pedras e barreiras que tornavam quase impossível continuar.
Mas toda vez que conseguia chegar à meta, ele descobria
mais alguma coisa nova e bonita.
Então ele nunca desistia e simplesmente tentava de novo e
de novo. Agora acontecia outra coisa que vinha para ele
bem frequentemente: era que muitas vezes ele esquecia muito
depressa todas as coisas que estava aprendendo na escola,
em seus livros e que depois de aprender coisas novas,
alguma coisa, sempre se perdia e nunca nada era completo
ou total. Um dia, quando ele estava de novo sentado em
sua cadeirinha, um raio de sol todo brilhante caiu de
repente bem em cima de sua cabeça, passou por dentro
de sua cabeça e desceu até o lugar, na fonte de sua
felicidade, onde ele estava morando.
E como se escalasse por uma corda, ele começou a subir
pelo raio, indo além de sua cabeça, cada vez mais alto.
Lá ele encontrou, sem, no entanto abandonar a fonte de
toda a sua felicidade, um lugar extremamente maravilhoso
e interessante, o lugar onde todo o conhecimento está reunido,
todo junto, e a única coisa necessária é ir lá e olhar.
Você pode imaginar que toda tarde agora o menino fazia duas
coisas muito lindas: tentava encontrar a felicidade verdadeira
e subia até o lugar de todo o conhecimento, experienciando
cada vez mais coisas que não podem ser contadas em nossa
linguagem normal. Mas se voce que saber como é que são os
lugares, simplesmente tente ir lá. Se não der certo da primeira
vez, seja paciente e tente de novo.
E pode ter certeza, pode ter absoluta certeza um dia você vai chegar!
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