Páginas

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Hábitos Alimentares

Hábitos Alimentares
O corpo reflete em si, de forma precisa, a qualidade dos
alimentos que recebe.
Os processos que nele ocorrem sob a influência de uma
alimentação vegetariana são totalmente distintos daqueles
sob a influência de uma alimentação carnívora.
A ciência já fez uma importante declaração pública ao
reconhecer oficialmente a nocividade da carne para o
organismo humano. Mais de três mil especialistas no
combate ao câncer reunidos no 17 Congresso do Câncer,
em agosto de 1998, no Rio de Janeiro, associaram o uso
da carne vermelha a seis tipos específicos de tumor.
Essa constatação objetiva veio somar-se as informações
de alguns pesquisadores americanos que, pouco antes,
haviam concluido serem os riscos de câncer de intestinos
três vezes maiores para os que ingerem qualquer tipo de
carne do que para os vegetarianos.
Embora o efeito nocivo da carne na alimentação humana
fosse há tempos conhecido e seu uso fosse por muitos
radicalmente combatido, essas foram as primeiras
declarações oficiais de grande projeção na ciência ortodoxa
ante tema tão decisivo para a sáude e o bem estar da raça
humana. Pelo seu magnetismo peculiar, o alimento de
origem animal introduz no organismo humano
determinadas tendências psíquicas, entre as quais o medo,
a agressividade, a competitividade, e o egoismo, que devem
ser dominadas e transcendidas no ser humano.
Pela alimentação vegetariana, a pessoa se torna muito mais
capaz de pensamentos coesos e de sentimentos puros e fica
mais dócil e maleável à condução de seu próprio Eu Interno
e Superior. Por outro lado, quem se alimenta preponderante-
mente de carne apresenta pensamentos mais impulsivos e
um sangue mais pesado e escuro, que carrega em si fortes
tendências instintivas. A alimentação carnívora introduz no
organismo elementos que aos poucos se vão transformando
em substâncias estranhas, que seguem seu próprio caminho.
E, quando as substâncias seguem no corpo seu próprio caminho,
elas exercem influências nocivas sobre o sistema nervoso,
favorecendo o aparecimento de estados desarmônicos.
Essa tendência pode ser evitada pela alimentação vegetariana
que vitaliza e regenera o sistema nervoso e colabora no
fortalecimento interno do Ser.
A ingestão exclusiva de vegetais propicia a clareza mental,
desanuvia o cérebro e facilita a inofensibilidade.
Assim, quando decidimos controlar em nós as forças que
nos tiram a paz e a harmonia, a adoção do vegetarianismo
é indicada. Conjugada com a abstenção de álcool, de fumo
e de drogas, traz, ainda, alívio ao corpo e reforça a capacidade
de superar obstáculos.
As recomendações para deixar de comer carne visam, pois,
tanto à ampliação da Consciência individual da pessoa,
quanto à evolução do ambiente onde ela vive, pois a
alimentação vegetariana a torna mais serena, mais afável
e menos possessiva.
O argumento de ser a proteína vegetal de qualidade inferior
à animal baseia-se em certos preconceitos e dogmas rígidos
da ciência, e da maioria das vezes em pesquisas realizadas
com produtos vegetais industrializados e refinados
produtos que já perderam suas qualidades mais nobres.
Uma dieta vegetariana pura, rica e variada, baseada em
cereais integrais, leguminosas, hortaliças, frutas frescas
e secas, nozes e castanhas é capaz de fornecer todos os
elementos importantes, tais como proteínas e aminoácidos
essenciais, carboidratos, óleos, vitaminas, enzimas e sais
minerais.
Para que a transição, porém, de um sistema alimentar para
outro seja equilibrada e sadia, é preferível ir por etapas,
respeitar o próprio organismo, evitar extremos e buscar
orientações seguras de alguém experiente neste campo.
Nada disso, entretanto, deveria ser motivo para deixar de
fazer a transformação quando se percebe essa necessidade.
Quem ainda não pode ou não deseja fazê-la de modo integral,
que usufrua ao máximo o que de saudável já possa ir
incorporando e evite produtos reconhecidamente nocivos.
Muitos dos que deixam de comer carne mantêm em sua dieta
produtos de animais, como ovos e latícinios.
Não que esse derivados sejam de todo prejudiciais à saúde,
mas devem ser evitados sempre que se almeje purificação
mais profunda. E cada um poderá usá-los segundo suas
necessidades e principalmente na fase de transição, do
sistema alimentar.
Deve-se, ademais, levar em conta que do ponto de vista ético a alimentação vegetariana tem imenso valor, pois seus adéptos
deixam de contribuir para o morticínio constante e em larga
escala de animais perpetrado em nossa civilização.
Que as sugestões bastante atual e sintonizadas com
necessidades mais amplas, vem oferecer a quem busca mudar
de hábitos alimentares, porém sem fanatismos, possa ser útil
a todos aqueles que aspiraram não só a regeneração de sua
condição orgânica e à consolidação de um estado pleno de
saúde e vigor, mas também a uma verdadeira expansão da
Consciência e à preservação da vida.
Tipos de Dieta
1. Ovo-lacto-vegetariana: exclui todos tipos de carne,
permitindo o consumo de ovos, leite e seu derivados.
2. Lacto-vegetariana: exclui todos o tipos de carne,
permitindo leite e seus derivados.
3. Vegana ( Vegetariana pura): exclui todos os alimentos
de origem animal, inclusive ovos, leite e seus derivados.
O vegano também se abstém do consumo de produtos
(alimentares ou não) que contenham qualquer traço
de crueldade animal, como mel, lã, couro e cosméticos
que contenham ingredientes de origem animal ou que
tenham sido testados em animais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Banner